"Lápis boca que cospe palavras,
boca seca,sem grafite pra dizer
lôas de verso,mesmo desregradas,
combinadas com o saber escrever.
Lábio desperto,para sensação qualquer,
que o grafite ereto,propuser descrição!
A parte o que serve a vermelhidão,
o cinza morto,d'um quase bem-me-quer.
Folha ansiosa,pelo tocar do grafite,
ao poeta estranho,não se fala d'outra sensação...
Quando o primeiro e o segundo se encontram
nasce uma quimera,fora de controle..
E o poeta,fingindo saber da relação
que teria,se sua boca,fosse a folha,
e o lápis,a outra em questão"
(som - Dj Rubus:Starlight Feat Emma Lamford)
2 comentários:
Um pouco afastada... mas feliz de ver que as produções não param...
"Quem vai dizer?"... eu não me arriscaria a "dizer"... tentar desvendar as metáforas intrinsecas que cada verso seu carrega... Mas posso dizer que adorei a relação do lápis, papel, poeta, anseios...
Gosto dos seus poemas mais densos... esse ficou claro, leve... Imagens surgem nitidamente.. mas nem por isso deixa de ser belo...;)
Abraços.
Faz-se o que é possivel..
Ainda tenho mto que aprender na construção destes versos,mas agradeço mto a tua atenção para com as minhas tentativas..
Te admiro já!
Bjos!
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