Jorrando do peito vinha,
feição de face, sobre os ventos
que margeavam o entre algo
na vastidão de espaço d'um corpo
a outro, (aquele quase não caber
tudo de quando a gente
esta se olhando)
Caindo caia um qualquer algo
do que parecia outro ser humano nascendo
e não desatento, desperto de todo momento,
aquele instante da vida, parecido a véspera
d'um primeiro beijo, parece que tudo no mundo
é nada, e o que existe é música
e respiração na mesma frequencia.
Toada do organismo da gente
na hora que precisa cantar e afinar a voz
c'outra gente, e dois cantando um.
E vida acontecendo,
e o cheiro do que a historia não contou,
nem a literatura fez ser, porque escreveu:
As coisas acontecem quando a gente não quer;
o querer que impede de vir e a visão.
Muito melhor do que quando a gente queria.
Cachueira
(som - Cangote / Céu)
Um comentário:
Viver esvaziados(tentando esvaziar) aprendendo contigo..
Vem e vamos juntos
Um de dois,pra colorir e deixar o mundo mais bonito, que não nem cabe nem sobra...
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