fez passar tantos todos anos
que,obscuro e desatento
ousei desconsiderar.Deixei passar.
Não me lembro,simplesmente!
Nem do quando em vez,a vagar
como tartaruga destas
fora do tempo.Bicho-não-bicho.
E a idade!?
Anos e anos de uma crueldade
indistinta com um corpo,
a parte de toda a concepção de arte
divinamente em desconcerto
viu passar quilômetros de
outonos e primaveras,sorrindo,
forçando as formigas a trabalhar
n'outro ritmo,comendo
horas e horas dos meus momentos,
sofrendo sodomas sacrifícios
de saudade de mim!
De quando dera conta:
A poça da chuva secou.
Eu? aqui estou.
Meu mundo,não acabou!
Há...!