Ela vinha,vestida
de sonhos e cores,
com estas ansiedades de menina
desmanchano a beleza das flores,
primeiras rosas vadias
que caiam no meu saudoso outono.
E como que nem quando
a gente pinga, trestropeça,
e acaba com toda aquela bela
beleza beirada,embebida das
decorações dos poetas,
Num desarranjo inesperado
mesmo com os pés no chão,
quebrou-se o salto
e flutuou ela,feito novo passáro novo,
em direção aquela velha sarjeta esquecida
que se tornou então,
a passarela da menina,
Tingida com a vermelidão,
que a vala transfigurada
em tapete luzia, estes do alto escalão da moda,
que a sociedade de hoje exige.
Nova paixão pelo grotesco.
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