sábado, 11 de julho de 2009

Carne e osso ( por Raffa Gomes)





De pele e osso te concedo,
magia e arte que arde, cá aqui dentro,
pulsando forte feito flor nascendo
deixando de lado, outros ventos
sinceros apartes, sem nexo. Conventos.

Destilado de gente com etéreo,
poesia viva,materializada corpo
ao invés de pétala. Beijo roubado
do poeta, servidor eterno, da beleza pétrea
destas feminilidades sem maliçia. Despidas.

Quando da verdade, não é o momento.
Nasce, cresce, vive, reproduz e morre
fazendo suar, o corpo alheio.
Nunca é tarde!

(Som : Berimbau - Vinicius e Tom)

Um comentário:

Juliana disse...

Rafa, muito bom a referência que vc faz à música que está ouvindo!
Te falei já né, que aprendi a escrever ouvindo música, agora falta só aprender a escrever... rs
Seu texto me agrada tanto, homem, nêgo, som, vida e mulher!
Meu amigo! Sempre!

Juliana de beijos para Raffa Gomes.