quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009

pra'quele menino da praça da sé

O som ambiente da noite, sapatos.

O aborto do sol. É noite. O oco.

Ecoa o estômago vazio.


Diante do ferro chumbado e sujo, olhos estalados.

A grade crucifica-o.

A segurança manifesta-se nas mãos.


A grade, mãe fórceps. O peito posto a ela.

O nascimento. Calor? Farrapos trajes.


O primeiro ar é tragar um último cigarro.

Respira alma. A minha.


Line Mantovani

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