sábado, 14 de fevereiro de 2009

LIBERTarte (andrérnica...)

Apesar de lutarmos, nós artistas, constantemente por liberdade, seja ela de qualquer caráter, muitas vezes não pensamos o quanto vivemos em prisões impostas ou criadas por nós mesmos. Nos fechamos em nosso mundo de individualidades, com nossas heranças culturais, sem permitir que ultrapassem nosso limite físico espacial,e assim permanecemos friamente em nossa sociedade anti-social, apenas seguindo o fluxo da vida. Temos “nossa” cultura, hábitos, crenças e crendices, patrimônios étnicos e históricos, “direitos e deveres”, convenções nacionais e internacionais. Todos esses estados comportamentais, são prisões éticas e morais, que inconscientemente, nos condicionam à padrões estéticos, sociais, político e cultural. Padrões esses que de forma dogmática, penso eu, estão incrustado em muito do que é produzido nas artes plásticas, corrompendo e contrariando o seu caráter libertador.Sendo assim, quando pensamos que a arte está questionando, discutindo ou apontando os elementos do mundo e tudo o que com ele se relaciona,de dentro de museus, galerias, centros culturais privados e qualquer outro lugar institucionalizados para se expor o pensamento crítico visual. Estamos tristemente enganados. A arte não pode ter fronteiras e não aceita imposições físicas nem mentais.

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